sábado, 19 de novembro de 2011

Eu e Minha Boca Grande

Eu fiz uma página no Facebook desse livro, "Eu e Minha Boca Grande" de Joyce Meyer.

Já li parte dele, e hoje, ao postar uma parte dele, me deparei com esse trecho:

"Percebo (...) que pessoas e mestres têm dificuldade com o equilíbrio. A doutrina que se refere ao poder das palavras, à língua, à confissão, a proclamar as coisas que não são como se fossem e chamar à existência é um exemplo pelo qual tenho visto pessoas chegarem ao extremo. Pare que a carne quer viver à beira do caminho e tem dificuldade em se manter nos limites de segurança".

Eu fiquei pensando em tudo que eu passei durante o período pós-aborto...
Nesse período (1 ano e 4 meses), eu percebo o quanto as pessoas na igreja conseguem ser cruéis. Quando perdi o bebê muitos diziam pra mim:

- Você tem que superar!
- Deus vai te dar outro!
- Foi a vontade de Deus!

Mas o pior mesmo é agora:

- Já tá vindo outro?
- Quando você vai engravidar?
- Tem alguma coisa aí dentro (indicando a barriga)?

Daí se você fala que você está SE CUIDANDO, aí você ouve a seguinte resposta:

- Mas Deus tem o melhor pra você...

Mas não é óbvio se eu to me cuidando... rsrs

Bom, pra finalizar, nesses meus 34 anos de evangélica, eu tenho visto que, a cada dia, as pessoas não querem saber de Deus e de SUA VONTADE. Querem as bençãos dEle. Deus virou Papai Noel, onde você pede algo e espera receber o que pediu. Ai dEle se der algo diferente... O povo rasga a Bíblia, o cartão de membro e detona o pastor, que enfrenta processos por charlatanismo!

Um comentário:

O que você está pensando sobre o que eu escrevi?